quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Não sei ficar sem você


Procurei com atenção por todos os cantos, 
vasculhei, das memória, meus bancos. 
Minha estante, meus diários empoeirados. 
Deletei antigos e-mails, numa ânsia sem freios. 
Ainda não me acostumei a ficar sem você. 

Será que irá demorar em se comunicar. 
Não quero pegar o jeito de me acostumar, 
e ser capaz de não pensar tanto em ti? 
Espero que não, tenho medo que me acostume 
e tire você de minhas prioridades. 
Que seja sempre assim, não me importo. 
Todas as manhães vou esperar de janela aberta,
quero te ver do outro lado, desta longa via de mão dupla.

Eu aqui, você ai, embora distantes, perto ficamos. 
Posso ver teus olhos, teu sorriso, sentir que está sã. 
Podes ouvir a minha voz, recebo tuas doces mensagens.
Basta aceitar e abrir e me atender, me ouvir.

Amor... 
Nossas ondas nos aproximam. 
Nosso sinal e forte e claro, assim como nossos corações. 
Que batem forte, Somos maduros... 
Sabemos o que queremos um do outro,
temos um objetivo na vida, amar e sermos felizes. 
Vencendo barreiras, atingindo fronteiras, 
vendo o Sol raiar, a noite chegar e você buscando o repouso. 

A Lua surgir no horizonte, as estrelas o céu salpicar radiantes. 
E você vai estar lá, na sacada a me esperar passar. 
Tentando ouvir a brisa da noite, 
o murmúrio da minha voz, a mensagem do poeta amado que irá chegar. 

Amor... 
Não posso viver sem você, eu me recuso a te esquecer. 
Olhe o horizonte a tua frente, quantas estrelas pode contar? 
Elas são minhas mensageiras, as minhas companheiras dedicadas. 
Vão sem que eu peça, levam minhas palavras ternas e eternas.

Gerson Araujo Almeida 

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