sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia da terra. Te amo minha Terra querida.


Mereces o meu empenho em te preservar a todo custo,
Devo me desprender e te ajudar de todas as formas.
Estais enferma e todos sabem disso.
Apenas não querem entender que tua doença é culpa nossa.
Embora sofras ciclos em tua existência,
tens febre, tens ondas de frio,
mas nunca te agredimos tanto hoje como antes.

Sofres calada,
embora nos de sinais de tua agonia,
mostras em tuas rochas e sedimentos,
teu corpo e ossos,
as agressões que te infringimos.
Vai nos abandonar um dia,
não permitirás mais que habitemos
tuas matas exauridas,
não respiraremos mais teu oxigênio.
Tuas águas, tão generosas,
não poderemos mais beber,
tamanha a acidez de teus rios.

Como vamos viver sem ti, amada Terra.
Tão generosa em nos abrigar,
nos viu crescer, desenvolver, acasalar.
Espécies que se transformaram sob seu leito,
seu manto quente e agradável.
Giraste delicadamente para nos brindar com tuas brisas.
Tua amiga Lua,
nos ilumina nas noites escuras,
testemunha de nossos crimes contra ti

Nos perdoe mais uma vez,
te amo demais para não me rebelar,
e tentar mostrar a falta que nos fará um dia.
Que de tão doente,
tão poluída, nos abandonará a nossa sorte.

Te amo, minha Terra querida.

Gerson Araujo Almeida

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