"- Querida mãe! como é o tempo né!"
Nos leva há refletir e conhecer o nosso eu
e com o passar do tempo,
não pensamos o quanto é precioso este tempo.
"- Mãe!"
A senhora quis tanto que eu viesse a esse mundo,
para alegrar sua vida, completar o seu caminho.
Carregou-me nove meses em seu ventre,
aqueceu-me com todo seu amor de mãe.
"- Hoje mãe!"
Eu sei o que é ser mãe.
É muito mais que carregar os filhos no ventre,
no coração e junto a alma.
O tempo me deu o seu amor,
me conduziu num caminhar até crescer.
E quando eu estava aprendendo,
caminhando e caindo, a senhora me carregou em seu colo.
Quando amadureci, descobri que já não era mais aquela criança,
já estava aprendendo a ser mãe, sempre precisando do seu colo,
dos seus braços para chorar.
"- Mãe!"
Palavra doce e essa doçura,
vou sempre guardar comigo,
porque não me despedi da senhora com um adeus para sempre
e sim com o seu sorriso dizendo:
"- Até logo minha filha!"
Porque, vamos nos encontrar um dia,
poderemos nos abraçar novamente,
eu sei que seu amor não morreu por nós,
e sim renasceu com seu brilho no céu.
Para continuar nos guiando, para que nos lembremos,
que a senhora onde quer que esteja, sempre estará conosco.
Porque amor de filha e mãe, não morre.
Só espera pelo tempo, que passa rápido demais.
Um dia todos nós vamos nos encontrar,
com o nosso amor e alma,
porque só a carne morre, o espirito nunca.
Josiane Ramos
www.facebook.com/josiane.mramos
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