Quisera eu me desvencilhar
das amarras que me prendem,
ferem o corpo e alma sem compaixão.
Pregos cravados sem piedade
rasgando a carne, dilacerando a alma.
Quisera eu a liberdade ainda que tardia,
me transformar em pássaro cruzando céu e mar.
Conhecendo outros horizontes e pousar em terras longínquas.
Liberdade, liberdade poder proclamar,
abrindo as asas mergulhando no infinito.
Que venham granizo, raio e trovão.
Torrentes de chuva, frio e calor.
Que trema a terra, que venha um dilúvio,
até mesmo um vulcão.
Pássaro formoso feliz a voar,
talvez uma águia ou um falcão.
Bem forte eu seria voando bem alto,
e me perderia na imensidão.
Terra distante iria conhecer, cachoeiras,
selvas, ilhas.
Cidades formosas, arranha-céus, cultura e religião.
Impossível de realizar esse sonho,
no meu íntimo, consciência está dizendo:
"- Inútil este sonho alimentar".
Darci Reis
www.facebook.com/darci.silva.39589
Nenhum comentário:
Postar um comentário