domingo, 5 de junho de 2016

Solidão fantasma


Essa solidão fantasma 
que nos apavora as vezes,
tem a sutileza de chegar 
ao entardecer, início da noite.
Que escura e fria essa noite,
 que sozinhos enfrentamos heroicamente.
Nem os astros lá fora nos acalma,
só a tua presença me levaria a calma 
que necessito agora.

"- Amiga Lua! Diga a ela que me espere...,
sei que me aguarda na ânsia de nos amar".

Solidão, que te abraça nessas horas,
me fazem pensar mil coisas,
penso em mil maneiras de chegar até você.
Expulsar essa maldita companheira incômoda,
que não quer te abandonar.
Vem em sombras te apavorar,
te deixar amargurada sem meus braços firmes,
para te enlaçar no aconheço e teus lábio cobrir
de doces e apaixonados beijos.

Saiam sombras da parede, 
abandonem minha amada.
Só a  mim ela quer ao seu lado, 
me projetando pelos cantos do quarto,
sob a luz do abajur, sobre os lençóis macios que te cobre.
Esses são nossos desejos mais caros,
nossas vontades mais desejadas.
Me espere querida, logo estarei ai,

Gerson Araujo Almeida

(Inspirado no poema: O Fantasma da Solidão,
de Débora Benvenuti).














Um comentário: