Comprei uma nova moldura para tua foto guardar.
Vou colocá-la em meu quarto na parede em frente a porta;
quando adentrar no recinto,
olharei o teu corpo majestoso, meu oásis de prazer...
Nesta imagem quero ver; tua natureza..., tua nudez.
Fonte da luxúria que me leva a loucura;
nos momentos em que juntos,
nos amamos sem censura.
Minhas mãos que percorrem tuas planícies;
teus montes, teus abismos, tuas cavidades, quentes e aveludadas.
Te conduz na minha estrada de mãos dadas.
Que posso mais merecer que o teu prazer;
sobre meu corpo, se derramar.
Me leva ao Nirvana; minha cama,
te recebe com lençóis de seda.
Almofadas espalhadas para teu corpo repousar;
depois do coito, realizar.
Minha amada; minha querida, minha vida,
meu sustento, meu elemento, meu complemento.
Ungüento meu.
Remédio; cura, minha candura.
Não sei o que seria de mim
se um dia te perdesse; se não mais me amasse,
se me deixa-se só.
Morreria; me atiraria ao mar,
pelas ondas me perder, meu corpo
desfazer nas espumas..., desaparecer.
Gerson Araujo Almeida
(Aquela foto nunca mais vou esquecer).
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