sábado, 22 de agosto de 2015

Por hoje é só...


Esta noite passará em branco, 
sem poemas na mente.
Sem que possa sentir pena, 
de quem queira minhas letras,
 arrumadas sob a pena.

Nada mais quero escrever por hoje, 
repousar a mente apenas.
De que adiante agradar a pessoa errada, 
que não sabe ser generosa.
Que me vale o trabalho 
de quem não aprecia o cuidado, 
o esmero e a delicadeza.

Imagens e texto, enquadrado, 
mostrado sem permissão.
Não atentei a este cuidado, 
fui reclamado e exilado,
jogado ao chão, apagado...

Não farei mais, 
me recuso, sinto-me em desprezo, 
meu esmero abandonado.
Desta vez é finito, 
apenas apreciarei o tema, sem manifesto.
Sequer curtido...

Gerson Araujo Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário