Amor, sem nome, sem rosto

Mais uma vez... 

Me aparece em meio aos meus sonhos

Mais uma vez... 

Me atormenta os pensamentos 

E me acorda na madrugada

Quem és tu? 

Que me olha ternamente 

Me dá um beijo cálido 

E insiste para eu te esperar

Até quando?

Até quando vou sofrer 

Por esse amor desmedido 

Sem um rosto, sem um nome

Mais uma vez direi

Não fique angustiada assim

Bem sei da falta que este coração reclama

Uma mão amiga, um carinho preciso

Um amor que o preencha

Que de chamas o encha

Que se sinta renovado novamente

Um amor sem limites

Uma forma mágica de misturas

Paixão, carinhos, luxúria, e ternura

A falta de tudo te deixou assim

A procura, mesmo que nas sombras

Da alcova solitária, do travesseiro macio

Dos finos lençóis, da camisola negra, de seda

Vestimenta apropriada para um belo desfecho

Uma noite radiante terás

Bem serei capaz de aflorar os teus desejos

Que tanto busca..., boa noite, durma em paz.

Carmem de Vasconcellos

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