Tarde fria e silenciosa
A chuva, já molhou todo o quintal lá fora
Derramou as lágrimas do agonizante inverno que logo irá embora.
Levará a tristeza dos quietos dias
Das flores, das tardes adormecidas
Sem o canto, do alto da mangueira, das sabiás entristecidas
Os brotos...
Pequeninas flores que despencam em profusão
Que belos e suculentos frutos nos darão
Mangas saborosas que nos lambuzam o rosto e as mãos
Que goteja em nossa roupa e de amarelo manchar
Quantas saboreamos sem parar para o desejo matar
Você...
Como fruta de meu pomar
Das mais saborosas que pude provar
Me deliciar com teu beijos
Me molhar todo com nossos desejos
Saciamos nossas luxúrias sem medo
Ainda sinto o perfume e o calor
E sei do sabor que me proporcionou
Em cada gesto delicado
Pude ver em você a sutileza de teu ser amado
A amada sem pecado
A mulher generosa de meus cuidados
Quem ainda amo com todo meu fogo e prazer
Despertou em mim
A primavera de uma vida
Afastou o inverno que era meu domínio
E o outono que eternamente me cobria
Sobre folhas mortas me deitava
E cobria meu corpo que lamentava
Hoje...
Sei que estais de volta
Foi um breve momento de ausência, não importa
Vem acabar com esta carência
De sentimentos que antes calados, me torturavam
Agora não mais poderão me ferir
Ainda tenho você aqui
Junto ao coração que alegre vibra
Grita teu nome e implora: "- Nunca se vá! Querida!"
Pois aqui, meu amor junto a mim é o seu lugar
Chama teu amado bem alto, ouvirei daqui
Lança teu grito ao vento forte, virá até aqui
Enfrenta tudo e todos que dizem que és insana
Um raio de luz que ainda permanece no horizonte, emana
Será de escrita teu instrumento
Apaga o Sol e manda a Lua trazer o teu recado: "- Te amo!"
Gerson Araujo Almeida
MUITO LINDO! GERSON!
ResponderExcluirEste teu texto, Gerson é maravilhoso Estava muito inspirado.
ResponderExcluirSó que ama pensa e escreve assim a sua amda.
Parabéns
Bjs
Dirce