Não me fingi de morto,
engana-se em pensar assim.
Era noite alta, não quis bater a tua porta,
te incomodar.
Preferi no desconforto da noite fria,
ficar la fora a tua espera,
que o dia amanhecesse para poder te procurar.
Fiquei a ler teus versos a luz de lamparina
a beira do caminho.
Queria cativar teu coração quando o tocasse.
Ainda sonho com o amor,
sonho contigo minha paixão.
Descongela logo meu coração,
quero que bata por ti.
Minha alma ainda ferida sofre e pede perdão.
Sou o andarilho que cansou da procura,
quero ficar em tua morada,
nessa estrada solitária.
Ainda quero sonhar...
Gerson Araujo Almeida
(Inspirado no poema O Andarilho, de Debora Benvenuti).
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