Porque não posso abrir novas portas,
atravessar veredas, galgar muros, saltar obstáculos...?
Acho que tenho esse direito,
não tenho que ficar atrelado ao passado...
Já me desculpei, expliquei o que houve,
me humilhei, perdi perdão...,
de nada, ao que parece gerou solução.
Não me importo,
não devo ficar com a consciência culpada.
Foi tudo terminado e o cal por cima jogado.
Sigamos nossos caminhos...
Meu caminho agora,
tenho a certeza que será mais suave,
terei as sombras amenas das amendoeiras,
dos eucaliptos o frescor,
das roseiras o perfume.
Das águas ligeiras dos córregos,
o que beber e me banhar,
Vou varar os roçados, capoeiras e matas fechadas,
encontrar você..., que o abrigo me dará.
Quero muito te amar...
Gerson Araujo Almeida
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