Nem sempre palavras me chegam.
Não é toda hora que consigo escrever,
fico a procura do tema, mas ele me escapa.
Tento comunicar-me, tento rabiscar, tantos papéis rascunhar, lápis apontar.
Não encontro minha borracha, se perdeu..., que me importa agora...
Não vais poder estar aqui, só mais tarde quem sabe,
consiga me encontrar.
Bater na minha porta, gritar meu nome,
abrirei minha janela.
Aceno-te, um beijo te mando, convido-te, venha meu amor.
Furtivas tardes de encontro, deleitamos-nos com paixões.
Vivemos nossos momentos, aquecemos nossos corpos
Carícias e beijos em segredo, amantes que se doam,
almas que se alimentam de amor.
Luxúria que sentimos, desejos que provamos,
prazer que nos esgota, relaxantes momentos inconfessos.
Acho que me veio à inspiração, sempre que penso em você.
Uma centelha se manifesta, esta é minha forma de criar
Levar você dentro do peito, coração que bate por ti enamorado
Novas palavras se formam, espero que toquem teu ser
Outras frases impróprias, vou apagar,
as quero sussurrar em teu ouvido, estas não quero que sejam escritas.
Apenas você saberá o seu teor,
venha logo meu amor, nosso ninho de amor, está vazio.
Gerson Araujo Almeida
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