Sempre há um lindo jeito de olhar as coisas,
é tão fácil é só querer..., se deixar envolver.
Crianças, elas têm o olhar da descoberta,
do maravilhamento diante de coisas simples.
É bom quando encontramos tudo que se encaixa.
Na vida, na natureza, tudo com leveza nos abraça.
Hoje foi assim
Senti o vento gemer, estava triste,
dependeu da maneira que senti.
Como estava por dentro,
do jeito como encaro a vida,
sem, da maioria a incerteza.
Sentir o vento cantar,
e o amor desfrutar.
Alguns só reclamam,
acho horrível conviver com pessoas de baixo-astral.
Jogam-nos escada abaixo,
pois na vida existem tantos degraus.
Tão difíceis e cansativos de conseguir galgar.
A chuva pode ser como o choro,
pode ser de alegria este pranto.
Pode ser de tristeza, o vazio de um canto.
A chuva pode te impedir de sair, te prender,
ou molhar as plantas e o mundo reverdecer.
Depende de como você olhar e entender.
Você pode ver o lado positivo ou reclamar.
Pode fazer de quem gosta lembrar.
Faz você parar um tempo e por as energias em ordem,
e precisamos dessas pausas, revigora-nos.
Claro que são necessárias,
assim como a natureza tem os seus ciclos,
dia e noite, manhã e tarde,
temos os nossos.
Outono, inverno, primavera e verão.
Alegria, medo, tristeza, satisfação.
Euforia, luxúria, pecado, amor e paixão.
São tantas as emoções vividas,
misturadas ou separadas, nos afligem todas reunidas.
São poemas que vivemos todas as horas, temos que entender.
Basta um rascunho rabiscar e guardar,
para mais tarde e em nossa companhia, ler.
Gerson Araujo Almeida
(Para Relth Ivone)
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