EU TIVE QUE ACEITAR:
QUE O MEU CORPO NUNCA FORA IMORTAL, QUE ELE ENVELHECERIA E QUE UM DIA SE ACABARIA. QUE VIERA AO MUNDO PARA FAZER ALGO POR ELE, PARA TENTAR DAR-LHE O MELHOR DE MIM, DEIXAR RASTROS POSITIVOS DA MINHA PASSAGEM E, EM DADO MOMENTO, PARTIR. QUE MEUS PAIS NÃO DURARIAM PARA SEMPRE E QUE MEUS FILHOS, POUCO A POUCO, ESCOLHERIAM OS SEUS CAMINHOS E PROSSEGUIRIAM SUA CAMINHADA SEM MIM.
EU TIVE QUE ACEITAR:
QUE TODOS OS MEUS BENS ME FORAM CONFIADOS POR EMPRÉSTIMO, QUE NÃO ME PERTENCIAM E QUE ERAM TÃO FUGAZES COMO FUGAZ ERA MINHA PRÓPRIA EXISTÊNCIA NA TERRA. QUE O MEU APEGO AS COISAS SÓ APRESSARIA AINDA MAIS A MINHA DESPEDIDA E A MINHA PARTIDA. QUE MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO, MINHAS PLANTAS, A ÁRVORE QUE EU PLANTARA, MINHAS FLORES E MINHAS AVES ERAM MORTAIS. ELES NÃO ME PERTENCIAM ! FOI DIFÍCIL, MAS EU TIVE QUE ACEITAR.
EU TIVE QUE ACEITAR:
MINHAS FRAGILIDADES, OS MEUS LIMITES, A MINHA CONDIÇÃO DE SER MORTAL, DE SER ATINGÍVEL, DE SER PERECÍVEL ... EU TIVE QUE ACEITAR PARA NÃO PERECER ! EU TIVE QUE ACEITAR QUE A VIDA CONTINUARIA COM OU SEM MIM, E QUE O MUNDO EM POUCO TEMPO ME ESQUECERIA.
EU ME RENDI E ACEITEI QUE EU TINHA QUE ACEITAR... ACEITEI PARA DEIXAR DE SOFRER, PARA LANÇAR FORA O MEU ORGULHO, A MINHA PREPOTÊNCIA, E PARA VOLTAR À SIMPLICIDADE DA NATUREZA, QUE TRATA A TODOS DA MESMA MANEIRA, SEM FAVORITISMO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário