quarta-feira, 13 de julho de 2016

O sonho da valsa.


O sonho da valsa estava em mim,
o ritmo cadenciado era o esperado.
O sonho curto, foi apenas um cochilo,
de uma alma que desejava 
se encantar mais uma vez.

Ainda não será o tempo de dançar, 
a valsa dos meus sonhos.
O par estava descalço 
e não vai poder me acompanhar.
Que posso fazer então...?

Tentar dormir mais um sono justo e calmo,
me isolar de tudo 
que me lembre o salão de dança.
Abandonar a figura, o retrato manchado, 
que agora é apenas uma imagem do passado.
Me aconchegar mais ainda em meu leito, 
nas noites frias e tentar,
novamente sonhar e desejar dançar 
a minha valsa de sonhos.

Gerson Araujo Almeida

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