O sonho da valsa estava em mim,
o ritmo cadenciado era o esperado.
O sonho curto, foi apenas um cochilo,
de uma alma que desejava
se encantar mais uma vez.
Ainda não será o tempo de dançar,
a valsa dos meus sonhos.
O par estava descalço
e não vai poder me acompanhar.
Que posso fazer então...?
Tentar dormir mais um sono justo e calmo,
me isolar de tudo
que me lembre o salão de dança.
Abandonar a figura, o retrato manchado,
que agora é apenas uma imagem do passado.
Me aconchegar mais ainda em meu leito,
nas noites frias e tentar,
novamente sonhar e desejar dançar
a minha valsa de sonhos.
Gerson Araujo Almeida
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