sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Tua figura, o próprio amor



O amor brota de várias formas.
Seja como uma rosa em um jardim,
que foi assolado pela tempestade.
Que foi  pelas águas inundado.
Águas revoltas de um rio de lágrimas.

Seja como um fruto no alto de grande árvore,
que quanto maior não significa fortaleza.
Quanto maior, maior o tombo.
Mas, sempre fica o fruto que em contato com a terra,
umedecida pelo rio de lágrimas, provocado pela tempestade.
Irá brotar e renascer, dando ao mundo uma nova árvore,
e novos frutos suculentos.

Assim é a vida.
Uns se vão, pois cumpriram sua jornada,
outros virão, pois é necessário evoluir seus espíritos.
Você estava aqui a espera de algo acontecer,
precisamos entrar em sintonia, achar qual necessidades temos.
O que esperamos da vida se quase tudo tivemos.

Nada é demais para quem ama de verdade,
sempre faltará alguma coisa a mais, que não tenhamos vivido.
A vida é assim, precisamos entender e aceitar,
somos meros expectadores na platéia do teatro. 
Nossos papéis podem vir trocados, fora de ordem,
vamos achar um meio termo, uma melhor performance.

Vamos entender que a vida se vai num lapso de tempo,
nosso tempo é muito inferior ao tempo do universo.
Estamos aqui a bem menos tempo que o próprio tempo.
Não nos privemos dos prazeres da vida, mesmo que seja condenado,
inapropriado, censurado. 
Nos basta experimentar e achar nossos limites

Gerson Araujo Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário