quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O destino trouxe você.


Trouxe-me, o destino a tua morada, no balcão busco avistar você.
Quis o destino que eu te admira-se aqui de baixo. 
Queria poder envolver-te, abraçar-te..., estas paredes galgar.
Pudesse eu o tempo mudar, nele viajar, 
retornar a tua juventude, a tua cidade, 
onde inocente, displicentemente, brincavas. 

Convidar-te-ia para sairmos..., 
no parque, no quintal, sei lá, acolá, contigo brincar. 
Além de teus muros, pela rua da cidade natal, 
passear como dois namorados, abraçados, 
na flor da idade, sem maldade ou pecado. 

Oh!, Ingrato destino, só agora me revela, 
este amor, doce quimera, esta mulher tão bela. 
Que me roubou o coração, meus sentidos, a razão. 
Que habita minha alma, me rouba à calma. 
Já não suporto sua ausência, por vezes peço: 
"- Clemência! Me traga seu carinho...! 

Seu amor, sua ternura, mais perto quero sentir. 
A cada dia, ser diferente não poderia. 
Quero que esta paixão repentina, 
domine-me e escravize-me.

Seja a minha adorada, 
mulher de meus caprichos. 
Realizadora de minhas fantasias. 
Quero ouvir de ti tuas súplicas, 
teus pedidos de carinho. 
Dar-te-ei o melhor de mim, 
o amor que flui de meu corpo. 
Tantas vezes puder o farei, 
não sei quanto tempo poderei, 
mas, o terás com certeza. 

Não devo maldizer o destino 
Ele é soberano e sábio 
Outrora, quem me garantiria o seu amor. 
Quem saberia dizer que me apaixonaria por você, 
eleita fostes para viver este amor. 
Amor que se firma e raízes cria. 
Vivamos o momento sem receio, nos entreguemos aos devaneios... 

Gerson A Almeida 
www.facebook.com/gerson.araujo.5

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