quinta-feira, 21 de abril de 2016

Serás meu trampolim...?



Como já tinha afirmado antes, 
um poeta é eterno,
nunca morre nas vidas 
que lhes são destinadas.
Temos um trabalho árduo, 
permanecer em nossos desejos e paixões.
Amando sem parar, 
nos dedicando a nossas inspirações,
às musas que nos fazem respirar.

Quer o destino que seja assim,
quem sou eu para retrucar,
criar barreiras, me negar.

Quero sentir de novo o calor de um corpo amigo,
um beijo apaixonado e emocionado.
Poder devolver na intensidade esse amor dedicado.
Quero sim ser amado e enredado em teus braços,
transpirar a luxúria e me acalentar com os sussurros.
Sons quase obscuro, 
na noite escura, 
na penumbra de um quarto.

O destino sempre se encarrega disso,
nos apronta as pontes que devemos galgar.
Trampolins da vida que com maestria, 
tentarei alcançar.

Gerson Araujo Almeida



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