quarta-feira, 16 de março de 2016

Vieste como num relâmpago


Vem a chuva fina e calma nessa tarde,
mais parece um choro intermitente.
Um choro inclemente de um coração doente,
pela falta de um amor a quem dedicar.
Mas acredito que em breve, deste mal,
o meu será curado para sempre, espero.
Nada mais o fará chorar pelas noites vazias, 
pelas tardes frias, pelas ocas tardes.

Como num relâmpago, 
sem a tempestade que o produz, 
veio você num vislumbre, e tomou-me de surpresa.
Foi agradável, não tive medo, 
ante o brilho do teu olhar, 
a leveza de tua voz, a beleza de tua face, 
me apaixonei...

Quando o Sol voltar, no sábado que virá.
Quando as nuvens calmamente se afastarem.
Nossos brilhos e olhares, se encontrarão 
e iluminarão nossas faces.
Será o prenuncio de uma nova era em nossas vidas.

Gerson Araujo Almeida








Um comentário: