segunda-feira, 21 de março de 2016

Alma e corpo que desejo.


Já me foi dito, 
que não podemos viver sozinhos na vida.
Que o vazio, 
pode encher e sufocar a alma.
Essa alma que estava triste 
e sem rumo.
Agora, vê um horizonte a frente.
Iluminado por um Sol amarelo, 
que desponta em ascensão.

Embora ainda haja nuvens pesadas e escuras, 
em um momento vão se dissipar,
deve ter sido por causa da chuva de antes 
que ainda perdura na lembrança.
Tempestades de dias sem você por perto.
Pensei que nunca fosse parar e a chuva cessar.
Lágrimas que minha alma derramaram na surdina, 
pelas esquinas.

Hoje, 
sinto a brisa amena do outono, 
logo as folhas cairão ao solo.
Podem te cobrir por completo, 
estarei por perto, para retirá-las de teu dorso.
Revelar tua formosura e delicadas formas.
Desta alma e corpo que desejo...

Gerson Araujo Almeida

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