quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Sempre serei forte ao lembrar...


 Brisa vespertina, remete-me ao teu perfume, 
sinto o aroma que aguça. 
Que tortura..., ausência tua,
esta distância não sei vencer, 
queria aqui te ter, tuas mãos no rosto.
Um sopro de tua boca, 
 lábios molhados nos meus. 
Encostar a pele, roçar leve, 
sentir calor da carne, macia e clara. 
Bronzeada pelo Sol, meu rival.
Ele pode te tocar... 

 Horas de solidão, deparo-me com teu retrato,
teu sorriso enigmático. 
 Decifrar, tentar ouvir na mente,
 palavras que queria receber. 
Que me ama. 
Que deseja, que seu amor me inflama. 
Que queima..., já sinto bastante. 
 Sem ouvir, esta chama que me toca,
aquece-me no frio, transpira por poros. 
Imploro..., não me esqueça.

 Suportar a falta que sinto, serei forte o bastante. 
Nosso caso..., amados e amantes. 
Segredos que unem.
Corações que batem compassados,
 ritmo doce e terno. 
Cada instante dá a certeza.

Minha Deusa, estou perdido,
 feliz por causar,  dor do amor, suporte... 
A minha é maior, fere. 
 Nada que não possa resistir, 
Para te ver feliz... 

Gerson Araujo Almeida

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