domingo, 6 de dezembro de 2015

Mundo que me violenta.


Será que nessa nossa passagem, 
nesses caminhos que trilhamos, 
por veredas e campos.
Cidades empoeiradas e carregadas de poluição, 
repletas de crimes que são cometidos 
por mãos que deveriam acariciar nossos rostos.
Não há uma saída sequer?

Quanto tempo ainda, 
seremos as testemunhas anestesiadas,
que não nos chocamos tanto como antes, 
diante de tanta violência?

Tenho medo de me tornar insensível 
ao ponto de não mais ligar.
Não mais me importar, 
fechar minhas portas e janelas e me abrigar.
Fugir deste mundo que parece não ter solução, 
não merecer mais meu perdão.
Apenas em pesadelo transformá-lo 
e desejar o quanto antes acordar.

Ainda acho que tem solução, não me custa sonhar!

Gerson Araujo Almeida

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