sábado, 19 de dezembro de 2015

Caderno de poesias


Caderno de poesias, antes os tinha.
Era um belo lugar, para guardar os sentimentos, 
tantas coisas lindas, escrevia para você. 
O que gostaria de ouvir, preferi escrever e postar. 
Eu "falo", em forma de versos,
para que todos possam ler e tentar com a mente escutar. 

Agora você já sabe, 
esta minha maneira diferente de me expressar. 
Porque os poetas passam os dias, 
tentando o amor encontrar em quase tudo,
escrevendo em seus cadernos de poesias...

Tenho os meus bem guardados, 
com suas folhas já amareladas.
Assim como você, 
tento deixar o tempo não me aprisionar no passado.
Os sentimentos que afloram, 
desejo muito realizar agora. 
Desejos que ficaram guardados, pois estou só. 
Amores que batem na nossa porta, 
sem aviso ou cerimônia. 
Recebê-los com carinho e parcimônia 
é o correto. 
Mandar-lhes beijos e abraços, 
mas no íntimo de nós, aprisioná-los seria tão bom.

Dizer que estamos abertos as novidades, 
aos carinhos e beijos que nos fazem sonhar delícias.
Fazer amigos..., nos sentirmos bem com suas presenças.
Dedicando nossos amores e sentindo 
a carne trêmula de paixão. 

A quem quer que seja, 
basta olhar em nossa janela semi aberta. 
Sempre discreta esperando esta luz própria dos amantes,
que vem deles ou delas, sutis errantes.

Conserve seus cadernos, 
os meus já rotos e empoeirados, 
vou soprando o pó dos tempos. 
Relembrando os momentos. 
Bons e ruins, amados e desprezados. 
Alegres e tristes... 
Um beijo, um abraço..., meu carinho te passo. 

Gerson Araujo Almeida
(da lavra conjunta com Carmem).

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