quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Irmãs de almas


Difícil definir o que sentimos quando conhecemos alguém, e nem sequer pensava que um dia se cruzaria as nossa vida. Muitos acham que nós humanos não temos o amor na alma e sim no coração, quando o coração pára, morremos com ele, mas a nossa alma não! 

A alma, como é difícil decifrar ternura por uma pessoa que não conhecemos no acaso do destino.  Em meio ao dia a dia vamos caminhando e conhecendo pessoas, que tem nosso sangue. Vai se passando o tempo e acabamos nos encontrando.  Em lugares inusitados, temos a chance de olhar uma para a outra e nos reconhecer.

Quando estamos frente a frente não precisamos de palavras, só por olhares reconhecemo-nos. Não precisamos ter o mesmo sangue, sair do mesmo corpo ou sermos gêmeas para dizer: "- Eu te reconheci na minha vida, e estamos ligadas por uma tela virtual. Eu posso te chamar de irmã!" 

Irmã sim! De alma que se reconhecem uma a outra estando alegre ou triste. Mesmo que esteja afastada por alguns quilômetros ou horas. Foi assim que te reconheci como irmã, não foi sangue, não foi pele, não foi por interesse e sim, pelo que você irmã, é e representa em minha vida. Cada momento difícil que eu atravessei, quando eu menos pensava, quando eu imaginei que meu mundo ia desabar. E não mais suportar, você estava ali. Sempre de mãos estendidas a minha espera. 

E hoje vejo que não precisa ser de sangue para ser irmã. E sim ter um coração, uma boa alma que se encontram, se reconhecem que o tempo e o mundo gira, mais o amor, a amizade, permanece intacta em nossas almas.

Josiane Ramos
www.facebook.com/josiane.mramos

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