segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A falta que me faz você.


 Braços meus, frios e rígidos. 
Onde está o calor que os aquecia...,
 que  propiciava teu repouso, te abraçava com carinho.
Envolvia teu corpo, sentia o calor teu.
 Apertado abraço, carregado de amor, 
deliciosamente amável e carinhoso,
onde tudo isso está?

Minha boca secou, não é sede, 
seca está de teus beijos, sente falta dos lábios teus. 
Teu hálito adocicado, teu aroma de chocolate. 
 afrodisíaco meu, alimento gostoso. 
Quero teu amor provar novamente, 
minha fome de desejos, saciar. 

Volte logo amor, 
nosso quarto está abandonado, 
todo desarrumado. 
Cheio de sombras tristes. 
 Meu solitário corpo, que deixou da última vez.
angustia-me todas as noites. 
 Ver os dias passarem, sem poder novamente te sentir. 
Loto todos os espaços, todas as frestas. 
 Janelas entre abertas, nem a brisa por elas penetra. 
Em quem tocar, não estais mais aqui. 

 Mensagens me chegam, 
alenta meu peito, aconchega meu coração. 
Mas, bastante não é, falta à emoção. 
Tua voz, teus pedidos, 
teus sussurros ao pé do ouvido. 
 Doces pedidos de carinho, 
 amor selvagem e tórrido, que nunca vou esquecer. 
O quanto me ama..., venha me dizer. 

Nada me fará esquecer você meu amor. 
Esse amor maduro que a nós pertence.
Ouve a brisa que chega, 
leva meus lamentos de amante solitário. 
Quanto tempo suportarei a ausência, 
 minhas carências.
Esta é a mensagem que te leva, 
este vento amigo. 
Amo sem pensar na distância, 
vivo cada minuto triste sem ti. 

Gerson Araujo Almeida

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