quinta-feira, 30 de julho de 2015

Duas Luas...


Tu, no firmamento reina absoluta,
Será que é a mesma que conheci outrora.
Uma criatura de aura morena e serena.
Que me encantou com sua fala macia,
que saiu do seu mundo..., e me deu sua atenção.

Deixou-me pegar em sua mão,
deu-me toda a atenção que eu queria.
Foi-me, solícita, carinhosa e amável,
agradável..., um encanto.

Seu mundo quero compartilhar,
em certas noites estais cheia de amantes terenos a observar.
Te cobrir de beijos e ao teu lado queria estar.
Sob a prata que derrama sobre mim,
minha mais fiel companheira de solidão.
Das noites frias em meio a penumbras,
te amar!

Permita que te revele meu amor,
 meu desejo de te levar no colo,
sussurrar esta paixão que brotou.
Nos teus áridos campos escuros,
caminhar tuas vielas a luz de velas.
Recolher as pedras que pisaste,
nas noites em que choraste.
Por um amor que se foi.
E a solidão que alimentas,
como castigo fosse por algo que fizeste.

Seja o que for..., não interessa saber,
apenas me deixe entender como posso 
conquistar-te..., estais ofegante?
Caminhas tanto a procura da tua alma gêmea,
vou caminhar contigo, acredito ser o que procura.

Lua dos amantes, minha amada
Lua terrena, minha pequena flor.
Meu corpo, teu jardim, brote em mim,
faça parte do meu mundo e eu do seu.
Nada importa, apenas vamos sentir esta
sensação que devora o meu coração.
O seu será poupado..., e muito amado.

Gerson Araujo Almeida

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