quinta-feira, 11 de junho de 2015

Nada de vinho e nada de beijos


Esperando alguém acordar sorrindo.
Do nada vou seguindo essa alegria demente.
Trás loucuras a mente.
Vontade de ter você agora, porque não vem sem demora?

Não estou mais acostumada a despertar com carinho, mas venha.
Chegue de mansinho, invade o meu quarto,
modifica minha vida não faça planos de nada.
Chegue por engano venha sem avisar.
Vem no meu habitar, vem me fazer levitar.

Me cubra de carinho, vem devagarinho.
Chega de mansinho, me cubra de beijinhos.
E então como louca desejarei beijar tua boca.
Irei te abraçar com minhas pernas te apertando sobre meu corpo .

É vontade de amar, vou me banhar e irá passar.
Desejo de me apaixonar, devo estar febril, melhor ate me medicar.
Talvez mereça uma surra, esse coração retardado não cansa de apanhar.
Vou sorrir com todos os meus desejos, como uma menina em busca de um beijo.

Que palhaçada me sentir assim, vontade de um amor sem fim.
Nem o vinho passará esse almejo, melhor permanecer sóbria.
Nada de vinho e nada de beijos.

Poetisa da chuva
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