segunda-feira, 2 de março de 2015

Ainda guardas a beleza que me encantou


Ainda guardas a beleza que me encantou,
 de teus gestos e olhar, a gentileza,
que me fizeram por ti, me encantar.
Parece que foi ainda ontem, 
éramos jovens irresponsáveis e imaturos, 
sem nenhuma preocupação na vida.
Nos achávamos em todos os lugares, 
parecia que nossas almas,
fluíam uma na outra, tamanha a proximidade.

Foram anos dourados em nossas vidas,
cavalgávamos juntos.
Nossos corpos, nossos corcéis, 
nos levavam por caminhos,
cheios de prazer e odor, 
o cheiro do amor e do desejo.
Saciávamos nossa fome, nossa luxúria e pecado.

O que é pecado amar sem freio,
sem aproveitar a vontade de sempre estar junto,
de sempre querer mais e mais, sentir fluir os néctares...

Abençoados fomos, tenho certeza, 
nenhuma condenação merecemos.
Nada imoral ou feio, que a relva presenciou, 
que a mata em volta calou.

Trago ainda no peito, 
aquele prazer quando vejo tua imagem,
seja em minha mente, em tuas fotos, 
quando leio tuas mensagens,
que afirmam nossas verdades.

Minha linda figura, 
minha deusa, minha formosura,
ainda te amo como antes, 
como garboso de outrora, infante.
Cheio de força, de tenacidade, 
posso ainda te mostrar o quanto te adoro.
Ainda poderia sentir tua maciez de pele,
cada poro fluindo teu suor, 
cada pelo elevado quando te beijava.
quando minhas mãos te cobriam 
e tua intimidade escondiam.

Nada mais desejo levar desta vida,
só a lembrança de tuas traquinagens, 
afoitas investidas, e os pedidos clementes:
"- Quero mais!"

Gerson Araujo Almeida


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