terça-feira, 1 de julho de 2014

Minha amiga das noites solitárias.


Derrama sobre meu corpo tua luz de prata, minha amada Lua.
O recado que ela deixou gravado em tua luz, que toca o meu rosto,
quero sentir dos lábios dela o gosto.
Quero sentir o amor que dela me vem, quem poderia imaginar,
tão bela mensagem sendo transportada por ti.
Esta alma que viaja em tua luz, que muito me seduz...
Vou receber-te em meus domínios, minha janela aberta,
deixará tua luz entrar, deixe a mensagem já.

Minha amiga Lua, que nas noites solitárias,
é minha única companheira, na varanda escura.
Aguardo-te, espero aflito e só,
diga-me o que meu amor sente, que carinhos delegou-te
a me entregar, a me dizer.
Irá preencher as lacunas no meu peito, aquecer este coração...

Será que ela veio contigo, não a vejo, será que atrás de alguma nuvem, está?
A me convidar a se deitar com ela, para as estrelas, observar mais de perto?
Onde iremos sonhar com este amor, que me acompanha pelas noites,
pelos dias e tardes, pelos dias claros ou cinzentos, deste inverno frio e solitário...

Sonhe comigo querida..., minha vida.
Deixe-me sonhar contigo, eu vou te dar o meu carinho.
Borboletas irão te levar as minhas palavras, ouve-as, delicie-se com meus poemas.
Recolha-se mais cedo... Morfeu te chama.
Antes que a noite acabe, estarei ao teu lado.

Gerson Araujo Almeida

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