terça-feira, 22 de julho de 2014

Assim observo a vida.


Sempre há um lindo jeito de olhar as coisas, 
é tão fácil é só querer..., se deixar envolver.
Crianças, elas têm o olhar da descoberta,
do maravilhamento diante de coisas simples.
É bom quando encontramos tudo que se encaixa.
Na vida, na natureza, tudo com leveza nos abraça.

Hoje foi assim
Senti o vento gemer, estava triste,
dependeu da maneira que senti.
Como estava por dentro,
do jeito como encaro a vida,
sem, da maioria a incerteza.
 Sentir o vento cantar,
e o amor desfrutar.

Alguns só reclamam,
acho horrível conviver com pessoas de baixo-astral.
 Jogam-nos escada abaixo,
pois na vida existem tantos degraus.
Tão difíceis e cansativos de conseguir galgar.

A chuva pode ser como o choro,
pode ser de alegria este pranto.
Pode ser de tristeza, o vazio de um canto.
A chuva pode te impedir de sair, te prender,
ou molhar as plantas e o mundo reverdecer.
Depende de como você olhar e entender.

Você pode ver o lado positivo ou reclamar.
Pode fazer de quem gosta lembrar.
Faz você parar um tempo e por as energias em ordem,
e precisamos dessas pausas, revigora-nos.
Claro que são necessárias,
assim como a natureza tem os seus ciclos,
dia e noite, manhã e tarde,
temos os nossos.

Outono, inverno, primavera e verão.
Alegria, medo, tristeza, satisfação.
Euforia, luxúria, pecado, amor e paixão.
São tantas as emoções vividas,
misturadas ou separadas, nos afligem todas reunidas.
São poemas que vivemos todas as horas, temos que entender.
Basta um rascunho rabiscar e guardar, 
para mais tarde e em nossa companhia, ler.

Gerson Araujo Almeida

(Para Relth Ivone)

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