quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cada dor é única.


Não se julga uma dor, seja ela de quem for, 
seja ela minha ou sua. 
 Nunca será maior ou menor, menos ou mais extensa. 
São experiências que podem até ser parecidas, nunca iguais. 
Cada dor é única. 

Como viajantes que somos, viemos de muitas vidas, 
nem certos ou errados, aprendizes que somos, 
somos eternos errantes. 

Como as larvas em seus casulos sofremos metamorfoses. 
Viemos de muitas vidas, trazendo marcas, cicatrizes,
lembranças e saudades de tudo o que fomos e do que nunca mais seremos. 

Cansados de guerras, batalhas ganhas ou perdidas. 
Não sabemos das vidas que vivemos ou das que viveremos. 
Vez ou outra, apanhados por uma dor sem razão, 
que dói tão doida, que dói..., não sabemos por que. 

Nesses dias mais longos, noites mais curtas, perdidos em nós... 
O que fazer com a vida? 

Sem mais caber no casulo, 
sentimos medo e confusão mental é a metamorfose, 
o proceder da natureza a romper da clausura que nos abriga. 
Silenciosamente, sem perceber o show de cores e luzes, 
balançamos a cabeça, sentimos os braços e como borboletas,  
somos lançados para uma outra dimensão, 
 para uma nova vida. 

Relth Ivone
www.facebook.com/relthivone


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