domingo, 18 de maio de 2014

Quando me olhei por dentro.


Depois de tanto tempo, olhei para dentro de mim.
E então notei o quanto havia me esquecido, 
deixado de viver. 

As portas mal fechadas por conta dos muitos pensamentos, 
as gavetas que já não comportavam o peso das coisas inúteis que se foram 
e se acumulavam dentro delas. 
Sentimentos, ressentimentos e mágoas, coisas inúteis e vãs. 
Caixas amontoadas, lembranças de uma vida, 
de toda uma vida. 

Se os olhos são as janelas da alma, 
estaria eu a sufocar minha alma?

A mudança ocorre de dentro para fora, é preciso haver: cores, perfume e luz.
É preciso haver: Brilho, magia e encanto.
Ter coragem,,,, muita coragem!

Decisão! 
 Por fim se libertar do peso que se acumulou por anos dentro de nós.
Ter a coragem e deixar pouca coisa que se encontrou dentro das caixinhas.
Uma lembrança querida, uma rosa envelhecida, um bilhete de amor que um dia representou vida.
Não é preciso muita coisa, basta o essencial.

Quando olhei para dentro de mim, 
entendi que enquanto não me libertar do peso de um passado distante,
não poderei nunca dar-me a oportunidade única de ser feliz, 
com os novos momentos, 
os amores e a vida que se abre e me espera no presente.

Relth Ivone
www.facebook.com/relthivone

Nenhum comentário:

Postar um comentário