quinta-feira, 22 de maio de 2014

Eu te amo..., embora calado esteja.



Eu te amo, te amo calado. 
Não posso gritar, senão causo espanto, 
Acordos os pássaros..., os teus vizinhos. 
Vai em sobressalto, despertar-te... 
 A ultima coisa que quero fazer é assustar-te.

Não quero tirar-te a paz que reina em teus domínios..., vamos deixar por enquanto em segredo. 
Só vamos dizer aos outros que somos amigos..., um parente distante. 
Um admirador casual..., nada anormal. 

Quando ouvires algo estranho, alguém dizendo que estais diferente. 
Que estais sorridente, diga que é impressão. 
Nada mudou apenas o sol hoje brilhou, a cotovia cantou..., 
as rosas do teu jardim abriram-se majestosas, estão mais vermelhas. 
O ar está mais fresco..., se sente feliz. 

O amor quando chega, penetra devagar, 
vai se espalhando, dominando, se instalando. 
Quando menos percebemos caídos estamos,
perdidos..., docemente enamorados. 

Que sentimento este, tão forte e intenso. 
Marcante, penetrante..., suave e calmo. 
Muda o nosso pensamento, a nossa necessidade de compartilhar, de gritar. 
Mas, vamos com calma, vamos assimilar tudo isso e desfrutar a sensação. 

Amor..., saiba que em mim terás um admirador rotineiro, um fiel escudeiro. 
Que quer ter em você a sua fonte de carinho e inspiração, me dê sua mão, 
quero beijá-la em teu rosto tocar, te deitar onde menos esperar, impetuosos e ardentes,
amantes declarados, fieis em seus destinos...
Amar-te..., basta querer sentir teu peito, assistir o ritual do desejo, me colocar submisso... 

Gerson Araujo Almeida

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