terça-feira, 8 de abril de 2014

O amor é um punhal..., que sangra o coração?




Este sentimento que me toma, consome-me. 
Que paixão em nosso ser pode, despertar tamanha emoção. 
Abala nossa alma para o bem querer. 
Palavras que podem encontrar obstáculos, 
que não possam ser superados mas, teimo em dizer: 
- Amo-te tanto... 

Minha ousadia me faz sentimentos declarar, que para outros são possíveis tabus. 
São difíceis de aceitar de conviver, até mesmo se permitir, sentir, 
sem a devida liberdade de expressar. 

O amor é um punhal! 
Entra em nosso coração, o faz sangrar, machuca e fere..., uma dor, 
que não nos deixa sossegar. 
Tenho que falar..., gritar para abrandar o que sinto... 

Posso correr o risco de perdê-la, fazê-la se afastar, mas não consigo calar, 
já é da minha natureza. 
Minha traidora boca que nunca se cala, minhas mãos que não controlo mais, 
meu lápis que só escreve para ela. 
Minha doce amada, tua imagem, não me sai do pensamento... 

Espero que não tenha ferido a tua alma, tenha te feito agir desta maneira, sorrateira... 
Mulher dedicada, uma jóia rara. 
Um anjo sobre a terra, que maculei, com minha verdade, dita com o coração, 
condene-me, se for a tua vontade. 
Ficarei calado para sempre, pagarei o meu pecado, isolado de ti. 

Rasgarei o teu retrato, nunca mais, sentirei a tua presença por perto, 
vou morrer em vida, tentar te esquecer. 
É isso que me desejas...? Por toda a vida, padecer? 

Gerson Araujo Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário