sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

História da cidade de São Paulo


A história da cidade de São Paulo ocorre paralelamente à história do Brasil, ao longo de aproximadamente 460 anos de sua existência, contra os mais de quinhentos anos do país. Embora tenha sido marcada por uma relativa inexpressividade, seja do ponto de vista político ou econômico, durante os primeiros três séculos desde sua fundação, São Paulo destacou-se em diversos momentos como cenário de variados e importantes momentos de ruptura na história do país. São Paulo surgiu como missão jesuítica, em 25 de janeiro de 1554, reunindo em seus primeiros territórios habitantes de origem tanto européia quanto indígena. Com o tempo, o povoado acabou caracterizando-se como entreposto comercial e de serviços de relativa importância regional. Esta característica de cidade comercial e de composição heterogênea vai acompanhar a cidade em toda a sua história, e atingirá o seu ápice após o espetacular crescimento demográfico e econômico advindo do ciclo do café e da industrialização, que elevariam São Paulo ao posto de maior cidade do país.


Fundação

Em janeiro de 1554, um grupo de jesuítas, comandado pelos padres Manuel da Nóbrega, superior da ordem no Brasil, e José de Anchieta, chega ao planalto, auxiliado por João Ramalho. Com o objetivo de catequizar os índios que viviam na região, os jesuítas erguem um barracão de taipa de pilão, em uma colina alta e plana, localizada entre os rios Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí, com a anuência do cacique Tibiriçá, que comandava uma aldeia de guaianases nas proximidades. Em 25 de janeiro daquele ano, dia em que se comemora a conversão do apóstolo Paulo, o padre Manuel de Paiva celebra a primeira missa na colina. A celebração marcou o início da instalação dos jesuítas no local, e entrou para a história como nascimento da cidade de São Paulo. Dois anos depois, os padres erguem uma igreja – a primeira edificação duradoura do povoado. Em seguida, ergueram o colégio e o pavilhão com os aposentos. Destas construções originais, resta apenas uma parede de taipa, onde hoje encontra-se o Pátio do Colégio.


Ao redor do colégio formou-se uma pequena povoação de índios convertidos, jesuítas e colonizadores. Em 1560, a população do povoado seria expressivamente ampliada, quando, por ordem de Mem de Sá, governador-geral da colônia, os habitantes da vila de Santo André da Borda do Campo são transferidos para os arredores do colégio. A vila de Santo André é extinta, e o povoado é elevado a esta categoria, com o nome de "Vila de São Paulo de Piratininga". Por ato régio é criada, no mesmo, ano, sua Câmara Municipal, então chamada "Casa do Conselho". É provavelmente nesse mesmo ano de 1560 que é criada a "Confraria da Misericórdia de São Paulo" (atual Santa Casa de Misericórdia).


Em 1562, incomodados com a aliança entre guaianases e portugueses, os índios tupinambás, unidos na Confederação dos Tamoios, lançam uma série de ataques contra a vila. A defesa organizada por João Ramalho impede que os tupinambás entrem em São Paulo, e os obriga a recuar, em 10 de julho do mesmo ano. Ainda em 1590, com a iminência de um novo ataque a cidade novamente se prepara com obras de defesa, e é claro que nesse ambiente cheio de incertezas a prosperidade se torna impossível. Mas na virada do século XVII a situação se acalma e se consolida o povoamento, nas palavras de Alcântara Machado:

Afinal, com o recuo, a submissão e o extermínio do gentio vizinho, mais folgada se torna a condição dos paulistanos e começa o aproveitamento regular do chão. Deste, somente deste, podem os colonos tirar sustento e cabedais [bens materiais]. É nulo, ou quase nulo, o capital com que iniciam a vida. Entre eles não há representantes das grandes casas peninsulares [famílias do Reino], nem da burguesia dinheirosa. Certo que alguns se aparentam com a pequena nobreza do reino. Mas, se emigram para província tão áspera e distante, é exatamente porque a sorte lhes foi madrasta na terra natal. Outros, a imensa maioria, são homens do campo, mercadores de recursos limitados, artífices aventureiros de toda casta, seduzidos pelas promessas dos donatários ou pelas possibilidades com que lhes acena o continente novo.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vitória


Do Blog da Soraya

Vencer os outros não chega a ser uma grande vitória. Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo, combatendo seus vícios e controlando suas paixões.

A vitória sobre nós mesmos é muito mais difícil. Ela requer mais coragem, mais disciplina e mais decisão. Se você não conseguir na primeira vez, tente de novo.

O SIMPLES FATO DE TENTAR DE NOVO JÁ SERÁ SUA PRIMEIRA VITÓRIA!

Soraya Lessa
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sou escravo de teu amor


Sinto-me impotente diante dos acontecimentos
Quero todo dia poder te levar uma palavra doce
Um gesto delicado, um afago, mas não consigo
Sempre te pedi coisas demais, sei de tuas limitações
Mas nada me faria sentir melhor, que tê-la em meus braços

Levar você aos mais longínquos recantos desta terra
Abrigar-te em nossa casinha dos sonhos, por sobre o tapete azul da sala
Olharmos as estrelas, ouvir os grilos chamando suas parceiras
Nos banharmos sob a luz do luar, contar estrelas através de nossa janela

Como seria bom se tudo fosse como antes
Sempre tínhamos nossas tardes calorosas
Cheias de paixão e luxúria, nos amávamos, nos perpetuávamos
Nunca vou esquecer teu corpo sedutor, que me gerava calor

Nunca poderei te esquecer, és minha sedutora Rainha
Eu quero te ter  em meu braços agora, sinta amor
Olha a Lua lá fora, ela sempre vai te dizer o quanto te amo
Quero reafirmar todas as palavras que eternizei em meus poemas
Em meus versos simples e carregados de emoção
Amar-te é meu destino, nunca fugirei dele
Viverei até o dia que possa te encontrar e te levar ao paraíso

Uma casa simples, longe de tudo e todos
Um bule de chá na sala, sobre a mesa
Na cama um lençol de seda e tua camisola negra
Quero tirar e desfrutar deste amor que habita teu ser
Pois sempre fiz por merecer, meu amor

Gerson Araujo Almeida

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O tamanho do nosso amor, não importa...


Se meu amor fosse menor
Do tamanho de um grão
Um grão de areia de uma praia
Numa imensidão de grãos
Mesmo que estivesse misturado
Perdido e quase invisível na vastidão
Tudo faria para chamar a sua atenção

Rolaria com o vento
Aproveitaria as marés
Quando me carregassem
Em meio às quebradas de ondas
As espumas que sobrassem
Por sobre meu ser
Chegaria até você

Como meu amor é muito maior
Tão grande que por sobre a praia
Ele paira, ilumina e te aquece.
Bronzeia-te e toca
Deixa-te marcas na pele
Tatuagens de carinhos
Beijos de luz

Por isso a saudade é grande
Tua ausência que machuca
Fere como adaga, faz-me sangrar.
Mas, logo estarás ao meu lado.
Retornarás ao nosso convívio
Vamos nos amar como antes
Como dois apaixonados amantes

Fui um grão de areia
Hoje sou o Sol que te ilumina
Tua praia, teu corpo, me inspira.
Será sempre minha querida
Minha amada, razão de minha vida.

Na tua vida eu cheguei
E quero ficar bem mais tempo
Onde fores e o que tiver que passar
Quero te amparar nas horas tristes e solitárias
Esteja certa que te farei feliz sempre
Amor, te quero muito, antes e depois de tudo.
Vamos lutar e vencer, por este amor que não pode morrer.

Gerson A Almeida

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

VIDA PASSAGEIRA


Do Blog da Soraya

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco de nós e dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas. Perdemos dias e as vezes anos. Nos calamos, quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede, porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso", e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos... E passa a noite..., e chega o dia..., o sol nasce..., e adormece..., e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamamos do que não temos ou achamos que não temos o suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos. E o tempo passa... Passamos pela vida..., não vivemos. Sobrevivemos porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos para trás. Vemos que agora, hoje, ainda há tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é jovem demais ou velho demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. 
Não olhe para trás. 
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão ao nosso redor.
Ainda é tempo de agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.

Pense!
Não o perca mais! ...


Soraya Lessa
http://sosgataborralheira.loveblog.com.br/