quarta-feira, 31 de julho de 2013

Maturidade! "Idade da loba"


Do Blog da Iris

Maturidade é algo lindo!  Nem percebemos, mais quando nos damos conta, já estamos nessa fase tão deliciosa! Fase de um conhecimento maior de nós mesma, serenas..., bem mais tranquilas, agindo bem, na hora que se tem que agir. Não dando muito importância ha coisas que são supérfluas, não se deixando tanto se magoar..., agindo muito mais com a razão, e não tanto com o coração e emoção. A Maturidade nos deixa mais linda! Mais sensual..., mais sex, mais decidida às realizações, e não às ilusões e fantasias. Cada gesto, cada olhar, palavra, cada atitude, é uma questão de poder, da nossa capacidade de ser e de sentir.

"Ao entrar na “idade da loba”, a maioria das mulheres está apta a ter uma vida sexual  ativa e mais prazerosa. Creio e tenho certeza que a quantidade de relações sexuais é bem menor, mais a qualidade de cada transa é bem mais valorizada". Sabemos que nem tudo é um mar de rosas, o emocional começa a fazer parte, muitas começam a pensar na estética; cabelo, pele, peso. Valorizar muito a juventude, só causa insegurança e medo, medo de ser trocadas por alguém de vinte e poucos anos..., de deixar nosso amado louco de amor e tesão. Porque não??!!! 


Eleve sua autoestima e tenha a certeza que na hora "H", ele não irá reparar nos seus quilinhos a mais! E, engana-se você em pensar que as mulheres mais jovens não enfrentam suas dificuldades em relação ao sexo, já que são cheias de energia! O estímulo de se sentir desejada para o ato sexual, tem que ser forte e verdadeiro, se não, elas sentirão a mesma insegurança, e as vezes é muito pior, pois elas próprias não conhecem o seu corpo e por vergonha não conseguem guiar seu parceiro para que lhes dê prazer.

O sexo nos beneficia em muitas coisas, uma vida sexual ativa nos da energia para enfrentar toda uma correria do dia-a-dia. Mais não esqueçam! Ame-se em primeiro lugar! Pense em você,  pense no seu prazer de sentir e ter orgasmo. Liberte-se de frustrações! Liberte-se de mágoas! Liberte-se do passado mal resolvido! Liberte-se dos seus medos! Liberte-se de todas as ansiedades!


AME! SINTA! VIVA


Fase da vida maravilhosa, onde nem tudo são flores, mas nos sentimos uma rosa, cheirosa a perfumar, aqui ou acolá.  Onde tudo em nós é mais equilibrado, temos o brilho e muito esperança no olhar..., o sorriso nem sempre vem fácil, mais quando vem, vem com sinceridade e ternura.

Brindemos à vida! Brindemos essa fase que é uma dádiva! Brindemos toda essa cumplicidade com a nossa consciência  de todos os erros e todos os acertos. Fase essa maravilhosa, onde somente precisamos aceitar sem medo de mudar nada....

Estou nessa fase..., apesar de as vezes alguns conflitos baterem à porta, mais estou bem...

http://irisvida.loveblog.com.br/

"Começo, meio e fim..."


Do Blog da Fernanda

Eu sei que dói, esta doendo e vai doer por algum tempo. Mas, me disseram que não existe dor que dure para sempre. Também acho que felicidade nunca é eterna, temos nossos altos e baixos. Isso são coisas da vida, coisa de gente. Mas uma hora a dor vai passar, o peito não vai mais doer de saudade e quando me lembrar de ti, as lagrimas não irão mais rolar.

Nas noites, já não terei mais vontade de mandar uma mensagem, quando acordar, não farei malabarismos para passar perto de onde você trabalha e nem irei me trair catando a tua vida. Me magoando, com novas amigas ou com frases de duplo sentido.

Quando tocar nossa música no radio, irei trocar de estação, guardarei com amor as nossas fotos, evitarei ir a lugares que me lembram você. Ate mesmo as cores que você gostava, eu não irei usar, não irei assistir aos filmes que assistimos juntos.
 
Sei que de nada vai adiantar mas, nesse momento vai amenizar a falta que me faz e quando tudo que um dia foi importante para mim, for apenas natural, nesse dia eu saberei que finalmente te esqueci.
 
E que tudo que vivemos apenas serão lembranças de uma época boa. De largos sorrisos, de abraços fortes e de intenso amor. Mas, como tudo na vida, tem um começo, um meio e um fim, talvez não o fim que gostaríamos, mas o fim que nos foi imposto pelo destino. Porque eu sei que Deus esta reservando um fim especial para nós. Nem que esse final seja em outra vida.

Fernanda Saraiva.
Porto Alegre - RS - Brasil
http://sonhosdemeninamulher.spaceblog.com.br


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Para os homens...


Do Blog da Soraya

HOMENS:
     
      QUANDO ÉS SEMENTE APENAS É NO CORPO DE UMA MULHER QUE GERMINAS
      QUANDO NASCE CHORANDO, É NOS BRAÇOS DE UMA MULHER QUE TE ACALMAS
      QUANDO SENTES FOME É NO SEIO DE UMA MULHER QUE TE SACIAS
      QUANDO TENTAS ANDAR, É COM O AUXÍLIO DE UMA MULHER QUE ARRISCAS O PRIMEIRO PASSO
      QUANDO COMEÇAS A FALAR É UMA MULHER QUE ENSINA AS PRIMEIRAS PALAVRAS
      QUANDO TE PREPARAS PARA ENFRENTAR A VIDA É A MULHER QUE TE INCENTIVA E TE MOLDA O CARÁTER
      QUANDO COMEÇAS A DESPERTAR PARA O AMOR, É UMA MULHER QUE TE FAZ SONHAR
      QUANDO SENTES SOLIDÃO É UMA MULHER QUE PROCURA PARA SER SUA COMPANHEIRA ...
      QUANDO TE MULTIPLICAS É UMA MULHER QUE DÁ LUZ AOS TEUS FILHOS DANDO CONTINUIDADE À SUA DESCENDÊNCIA ...
      QUANDO ENFIM ENTENDERÁS QUE A MULHER COMPARTILHA COM VOCÊ A CRIAÇÃO DA VIDA ...
      QUANDO ENFIM ENTENDERÁS QUE DEPENDES DELA
      RESPEITE-A! AME-A! PROTEJA-A! E CERTAMENTE TE SENTIRÁS MAIS HOMEM!

Soraya Lessa
http://sosgataborralheira.loveblog.com.br


sábado, 27 de julho de 2013

Cultivando a alma, para a visita das borboletas


Do Blog da Fernanda

Estava cansada, precisava sair, respirar outros ares. Ficar aqui estava me angustiando a alma. Estava me deixando triste, e eu estava a cada dia mais me encolhendo. Estava sufocada, essa era a verdade. Andava com vontade de dar uns gritos. Para ver se eu conseguia com isso libertar meus demônios. Eu que sempre dentro do possível sempre fui correta, honesta. Nunca havia repetido um ano na escola. Não faltava as aulas. Não matava aula para namorar atrás da escola. Era de casa para escola e da escola para casa. Nunca havia experimentado maconha ou cigarros. Não havia bebido. Minha vida era toda certinha, corretinha, perfeitinha. Depois de adulta, trabalhava corretamente. Politicamente correta. Subi rapidamente de cargo, me esforçava muito na faculdade. Ótimas notas, a primeira da turma. Com 25 anos já tinha minha casa própria e meu carro. Pagos a longas prestações.

Ate ai, tudo certo. Mas nunca tinha vivido um grande amor, me sentia vazia, oca, sem nada. Sem sentimentos, sem dores, sem lembranças e nem mesmo decepções para compartilhar com alguém. Eu só falava e pensava em trabalho. Tinha poucas amigas, e quase todas namorando ou enroladas. E eu sempre ficava sem saber o que falar. Sempre me calava quando o assunto era esse.

Então eu resolvi fugir, viajar. Pedi demissão da empresa, mas meu chefe não aceitou disse que eu podia tirar umas férias e voltar. Eu disse que não teria data para voltar, e mesmo assim ele aceitou. Trabalhávamos juntos á 07 anos. Ele me conhecia um pouco e sabia que um dia ia acontecer isso. Que eu ia querer viver além de trabalho e estudos.

Fechei minha casa, peguei a mochila e fui, andei alguns dias, com fones de ouvidos escutando musica. Meu celular desligado, em vários momentos pensei em voltar para casa e em desistir. Mas não podia, sempre fui persistente, estava cansada das mesmas pessoas das mesmas conversas e das mesmas respostas. Uma vez na vida eu queria radicalizar, e viver a vida de braços abertos. Descobri tantas  coisas nesse tempo que fiquei longe de casa. Foram 3 meses viajando, conheci: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru. Algumas vezes a pé, outras de ônibus, trem e avião. Conheci tanta gente diferente e estranha, vi muita miséria e injustiça, vi muita riqueza e abundancia, conheci pessoas que não tinham nem um terço da educação que eu tive, mas tinha uma cultura tão rica que eu ficaria dias conversando e entendendo tudo que ela queria me dizer. Conheci religiões de todos os tipos. Seus cultos e seus significados. Aprendi a comer o que tinha, sem frescura. Algumas comidas eu adorei e ate peguei receita, outras eu passei mal e jurei nunca mais comer. Escutei musicas e músicos de todos os tipos. Gente engraçada, gente mais seria mas, cada um com a sua peculiaridade.

Isso tudo foi de uma riqueza tão profunda que me encheu a alma. Puxar assunto com as pessoas, eu que sempre fui tão tímida, aprendi a abrir a boca e falar, questionar. E com isso tudo que vivi, aprendi muitas coisas, que às vezes as pessoas não tem o que comer, mas repartem o pão, que às vezes tem muito, mas o egoísmo impede de dividir. Que sorrir todo mundo é capaz. Tem aquelas pessoas que não possuem um dente na boca, mas quando te sorriem, e o sorriso se torna tão bonito, porque vem da alma, que te fazem sorrir também. Que estudo é importante e muito, mas não é tudo, se você não tiver conhecimento, experiência. E isso você adquire de uma única forma, VIVENDO. Aprendi que existe apenas um Deus. A forma com que você chega ate ele não importa, se é rezando. 

Cantando, dançando ou cultuando, aprendi a respeitar a diversidade. Não somos iguais e muito menos perfeitos, respeite isso. Aprenda a conviver. O que você come nem sempre é o que você é. A necessidade faz a ocasião. Aprendi a comer com menos frescura, aprendi a primeiro comer, para depois dizer que não gosto. Musica é uma coisa que te anima ou te coloca para baixo. Depende de como você está. Mas de qualquer forma te alivia a alma.

E um grande amor... A gente não procura em baladas, em bares ou na internet. Ele vai acontecer quando tiver que acontecer. Você não escolhe, ele simplesmente acontece. E nisso tudo eu descobri que o lugar mais importante do mundo, onde eu devo me sentir seguro é onde eu me sinta acima de tudo, FELIZ. Por isso voltei para minha casa, mas voltei com outro pensamento, com outras ideias. Com outra cara e outra carga emocional, com muitas fotos. Com muita coisa para contar. Com uma alegria dentro de mim e uma felicidade de ter me encontrado em cada parte que passei. Por ter feito amigos queridos, e alguns para sempre. A internet hoje nos possibilita esse vinculo, mas cabe a nós cultivarmos.

Verdade. Nessa minha busca por viver e quem sabe encontrar um grande amor, em partes tive sucesso. O amor não foi encontrado mas, me encontrei. Encontrei tanta coisa, que a vida me trouxe de surpresa e é isso que conta. Agora em casa, de volta ao trabalho, mais humana e culta eu tento aplicar aqui algumas coisas que aprendi. Não só aqui mas na minha vida, quem sabe um dia o amor bata a minha porta.

Hoje, já não tenho mais pressa, só quero viver, me permitir aprender sempre. E saber que só em estar viva já é um presentão de Deus, o resto a gente corre atrás. Mas, menos do amor... Deixarei ele vir ate mim, sozinho e quando ele estiver pronto ele virá... A única coisa que posso e estou fazendo, é me modificar, me cuidar e me amar. Como um belo jardim, estou cuidando das flores para que as borboletas venham me visitar. Assim será o amor, me cultivando para que o amor também possa me visitar, gostar e acabar ficando.

Fernanda Saraiva
Porto Alegre - RS - Brasil
http://sonhosdemeninamulher.spaceblog.com.br



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Eu sei, que ainda és meu

Do blog da Fernanda

Demorei para dormir. Deitada, me virei para um lado e para outro, ate que resolvi ligar o radio. Estava tocando a nossa musica. Logo, fui remetida, jogada ao passado, sugada para lá. Pude ver de longe a gente brincando, sorrindo. Como a gente sempre fazia, quando estávamos juntos. Uma lagrima do meu rosto escorreu. A musica terminou, mas eu fui ate o Notebook, coloquei a musica de novo, e la naquele arquivo escondido encontrei as nossas fotos. Fiquei sentada ali, no meio da noite fria, revendo e relembrando coisas nossas, momentos nossos. Viagens, nossos sonhos e nossos medos.

O pior foi ver que nossos medos foram maiores que nossos sonhos. Sendo assim, estávamos cada um em uma estrada diferente, pegando rumos e destinos diferentes, daqueles que um dia deitados entrelaçados na cama, tramamos para nós. Cadê nossos sonhos? Onde estamos? Porque estamos? Mesmo longe de ti, eu ainda estou perto. Ainda sinto teu cheiro, teu perfume, teu aroma, teu suor. Ainda te vejo na minha cama, ainda te sinto em meu corpo, e você esta tatuado no meu coração. Mas alguma coisa aconteceu no meio do caminho e nos perdemos, nos soltamos. Desistimos dos sonhos e impulsionamos os medos, fizendo com que ganhassem vida e força, afastando nossos corpos, mas nunca, nossos corações.

Sei que pensa em mim, quando escuta nossa musica no radio, ou quando olha para nosso cachorro, quando timidamente olha nossas fotos. Eu sei... Sei que sente tanto a minha falta quanto eu sinto a tua, eu sei... Ainda estou conectada a ti, e sinto algumas coisas que você sente. Sinto ate mesmo, quando chora de saudade, porque eu também choro. E sei que fazemos isso, quase que ao mesmo tempo, e sempre olhando para lua. É ali que nos encontramos, é ali que nosso amor vive.

Um dia quem sabe, nessa vida ainda possamos realizar aqueles sonhos. Pode ser que nessa vida, ao amadurecermos, nossos medos vão embora, dando espaço somente ao amor que um dia nos uniu. Que ainda nos uni. E possamos continuar de onde paramos e ao nos encontramos na saída de nossos caminhos, nossas mãos se encontrem também e juntas, possamos trilhar o mesmo caminho, aquele o qual, nunca deveríamos ter nos desviado.

Fernanda Saraiva.
Porto Alegre - RS - Brasil
http://sonhosdemeninamulher.spaceblog.com.br/




quinta-feira, 25 de julho de 2013

A felicidade anda por aí




Do Blog da Soraya

DIZEM QUE A VIDA É CURTA, MAS ISSO NÃO É VERDADE. A VIDA É LONGA PARA QUEM CONSEGUE VIVER PEQUENAS FELICIDADES. E ESSA TAL FELICIDADE ANDA POR AÍ, DISFARÇADA, COMO UMA CRIANÇA TRANQUILA BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE.
     
INFELIZMENTE AS VEZES NÃO PERCEBEMOS ISSO E PASSAMOS NOSSA EXISTÊNCIA COLECIONANDO "NÃOS": A VIAGEM QUE NÃO FIZEMOS, O PRESENTE QUE NÃO DEMOS, A FESTA QUE NÃO FOMOS, O AMOR QUE NÃO VIVEMOS, O PERFUME QUE NÃO SENTIMOS.
     
A VIDA É MAIS EMOCIONANTE QUANDO SE É ATOR E NÃO EXPECTADOR, QUANDO SE É PILOTO E NÃO PASSAGEIRO,  PÁSSARO E NÃO PAISAGEM, CAVALEIRO E NÃO MONTARIA. E COMO ELA É FEITA DE INSTANTES, NÃO PODE NEM SER MEDIDA EM ANOS OU MESES, MAS EM MINUTOS E SEGUNDOS.
     
NÃO TENHA MEDO DO FUTURO, APENAS LUTE E SE ESFORCE  AO MÁXIMO PARA QUE ELA SEJA DO JEITO QUE VOCÊ SEMPRE DESEJOU.

Soraya Lessa
http://sosgataborralheira.loveblog.com.br



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Eu tive que aceitar


Do Blog da Soraya

EU TIVE QUE ACEITAR: 
QUE O MEU CORPO NUNCA FORA IMORTAL, QUE ELE ENVELHECERIA E QUE UM DIA SE ACABARIA. QUE VIERA AO MUNDO PARA FAZER ALGO POR ELE, PARA TENTAR DAR-LHE O MELHOR DE MIM, DEIXAR RASTROS POSITIVOS DA MINHA PASSAGEM E, EM DADO MOMENTO, PARTIR. QUE MEUS PAIS NÃO DURARIAM PARA SEMPRE E QUE MEUS FILHOS, POUCO A POUCO, ESCOLHERIAM OS SEUS CAMINHOS E PROSSEGUIRIAM SUA CAMINHADA SEM MIM.

EU TIVE QUE ACEITAR: 
QUE TODOS OS MEUS BENS ME FORAM CONFIADOS POR EMPRÉSTIMO, QUE NÃO ME PERTENCIAM E QUE ERAM TÃO FUGAZES COMO FUGAZ ERA MINHA PRÓPRIA EXISTÊNCIA NA TERRA. QUE O MEU APEGO AS COISAS SÓ APRESSARIA AINDA MAIS A MINHA DESPEDIDA E A MINHA PARTIDA. QUE MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO, MINHAS PLANTAS, A ÁRVORE QUE EU PLANTARA, MINHAS FLORES E MINHAS AVES ERAM MORTAIS. ELES NÃO ME PERTENCIAM !  FOI DIFÍCIL, MAS EU TIVE QUE ACEITAR.

EU TIVE QUE ACEITAR: 
MINHAS FRAGILIDADES, OS MEUS LIMITES, A MINHA CONDIÇÃO DE SER MORTAL, DE SER ATINGÍVEL, DE SER PERECÍVEL ... EU TIVE QUE ACEITAR PARA NÃO PERECER !  EU TIVE QUE ACEITAR QUE A VIDA CONTINUARIA COM OU SEM MIM, E QUE O MUNDO EM POUCO TEMPO ME ESQUECERIA.

EU ME RENDI E ACEITEI QUE EU TINHA QUE ACEITAR... ACEITEI PARA DEIXAR DE SOFRER, PARA LANÇAR FORA O MEU ORGULHO, A MINHA PREPOTÊNCIA, E PARA VOLTAR À SIMPLICIDADE DA NATUREZA, QUE TRATA A TODOS DA MESMA MANEIRA, SEM FAVORITISMO.

HUMILDEMENTE AGORA CONFESSO QUE FOI PRECISO FAZER CESSAR UMA GUERRA DENTRO DE MIM. EU TIVE QUE DESARMAR E  ABRI MEUS BRAÇOS PARA RECEBER E ACEITAR A MINHA TÃO SONHADA PAZ !

Soraya Lessa
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A ‘armadilha existencial’ de Maquiavel

Francisco Ferraz

É forçoso reconhecer que o Príncipe, e o pensamento político de Maquiavel, não apenas possuem vigência e atualidade no Brasil como, em todos os países e ao longo de todo este período de 500 anos. Há, pois algo de radicalmente válido no pensamento de Maquiavel que lhe conferiu a capacidade de navegar ao longo do oceano dos séculos, sem jamais ser considerado obsoleto, historicamente condicionado e portanto, superado.


Talvez esse algo de radicalmente válido possa ser descrito como o comportamento humano em situações de ausência de normas regulando o comportamento dos cidadãos, ou de ambivalência, fragilidade e ilegitimidade das normas existentes. Em situações como essas, os desonestos, os poderosos, os violentos, os ousados instauram uma dinâmica de poder a qualquer custo, da riqueza e do prestígio por todos os meios e do interesse pessoal acima de qualquer outro.

O argumento central da teoria política de Maquiavel, que significou um rompimento com o pensamento cristão ortodoxo da “Grande corrente do ser”, é a falta de articulação, coerência e hierarquia entre as diferentes dimensões da existência humana. Para ele, não existe um conjunto de virtudes igualmente válidas para todas as esferas da vida (família, sociedade, política, economia etc). Em outras palavras, o que é virtude numa esfera pode não ser virtude em outra.

Não foi Maquiavel quem criou esta “armadilha existencial”, por meio da qual uma virtude pessoal pode transformar-se em malefício público e inversamente, um malefício público pode se tornar numa virtude privada. Esta, segundo ele, é a real condição da natureza humana. Esta é a realidade da vida – não a vida que desejaríamos, mas a vida como ela é, e Maquiavel dedica-se a explicar a política apenas e exclusivamente na vida real.

OBJETIVO PRÓPRIO
A economia visa a riqueza; a política visa o poder; a família visa a sobrevivência; a religião visa a salvação em outra vida; a vida social visa o prestígio e admiração. Ao buscar o objetivo próprio de uma dessas esferas o indivíduo se afasta do objetivo próprio de outra. Assim, ao procurar dar à sua vida um objetivo ético o indivíduo é absolutamente fiel à palavra empenhada. Ao transferir este objetivo para a vida política, ele vai prejudicar seu principado pois seus rivais não hesitarão em não manter a palavra que empenharam.

“Por isso, um governante prudente não deve manter sua palavra, quando fazê-lo for contra o seu interesse e, quando as razões que o fizeram comprometê-la não mais existirem. Se os homens fossem bons, este preceito seria errado e condenável, mas, como eles são maus e não honrarão as suas palavras com você, você também não está obrigado a manter a sua para com eles.” (Maquiavel – O Príncipe Cap. XVIII)

Tornava-se assim impossível para Maquiavel a existência de uma mesma ética, aplicável com igual validade, à esfera familiar e à esfera política. Cada uma delas tem uma lógica própria. O que é benefício numa pode ou não ser benefício em outra. Na política fundamentalmente, a disjuntiva ocorre entre vida privada e vida pública.

O cidadão comum continua cultivando os valores da vida privada, acreditando que devam ser os mesmos para regular a vida pública, enquanto o político e o governante são forçados a administrar aquela inevitável contradição. É nessa diferença que reside a ambiguidade da política para o cidadão comum, e a sua tendência de encará-la de maneira negativa e pejorativa.

A atualidade de Maquiavel e a aplicabilidade de suas ideias, recomendações e advertências, depende então do grau em que um sistema político logrou subordinar a articulação dos interesses e a competição pelo poder a regras legais válidas, legítimas e executáveis que, ao estabelecer limites ao conflito, assegurem a civilidade política. Em outras palavras, um sistema em que quem governa são as leis e não os indivíduos.

Ao longo da história ocidental, o estado de direito e a democracia contêm as instituições mais avançadas para a promoção e defesa da liberdade, para a moderação dos conflitos e para a preservação da civilidade nas relações sociais. (transcrito do Estadão)

http://www.ejornais.com.br/jornal tribuna da imprensa.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

“Curativos desnecessários"

Do Blog da Fernanda

Caminhava sozinha, era tarde da noite. As ruas estavam vazias, e eu andava a passos largos, queria logo sair daquele lugar. Estava um tempo abafado, mesmo que a estação que marcava no calendário fosse o inverno, estava quente para essa noite. Meu medo era que eu me arrependesse e voltasse la. Onde a dor fez sua morada, onde se eu "cavoucasse" mais, iria sangrar. A ferida estava exposta, nada se podia fazer a não ser, virar as costas e esperar o tempo passar e cicatrizar aquela ferida.

Eu saio corrida. Não olhei pra trás. Meu celular não parava de tocar, olhei, era ele. Já era tarde, eu já havia me decidido, não tinha mais volta. A situação estava insustentável, a dor estava me consumindo e o amor estava se esvaindo em sangue. Não existia cura para aquele mal, não existia medico capaz de receitar nada. Como voltar a confiar em alguém, que apunha-la teu coração, com palavras grosseiras. Com atitudes mesquinhas, com pessoas com falta de decência, era muita coisa. Muitas feridas concentradas no mesmo lugar. Quando uma estava se curando logo apareciam, mais machucados.

A opção era clara e certeira, era preciso optar. Em curar meu órgão, ou sofrer as consequências de um transplante, eu decidi salva-lo. Chega de maltratar, chega de dores, de apertos, de curativos e remendos, para algo que não teria mais solução. Sentia-me pequena, naquela cidade escura e silenciosa, entrei no primeiro táxi que encontrei e ali, somente ali desabei em lagrimas. Sabia que seria necessário esvazia-lo. Afinal ele estava sufocado de tamanha dor e tristeza, cheguei em casa, logo tratei de guardar no sótão todo e qualquer tipo de lembrança que pudesse me remeter, aos malditos dias de felicidade, de alegria, de amor. Eu sabia que isso era necessário, pois eu corria um grande risco de novamente, tentar fazer um curativo e com um sorriso no rosto, tentar viver.

Eu sei. Fui loucamente inconsequente quando optei em salva-lo. Quando decidi, ir ate a casa dele e pedir, que me esquecesse.  Que me odiasse que não me procurasse. E implorei para que parasse de causar essa dor que me consumia todas as vezes, que ele partia sem explicações e voltava com aquele sorriso, que preenchia qualquer vazio que existisse. Mas não é apenas de sorrisos, palavras e poemas que sobrevivem um amor. Demorei a perceber isso, foi necessário passar por isso, quase perde-lo para entender. Mas era necessário salvar o resto de vida, que eu tinha. Era necessário viver. Respirar e seguir enfrente sem ele. Eu precisava salvar meu coração, precisava, porque se eu insistisse naquilo, nem mesmo um transplante iria resolver, minha amargura. 

Agora deitada em minha cama, olho para o teto. E aos poucos tento me recompor. A dor ira persistir por um tempo, ainda iria rever algumas fotos, reler algumas cartas, e lembrar-me de alguns momentos. Mas o tempo ira cuidar e cicatrizar esse pobre coração. E eu sei, que um dia em algum lugar, alguém ira cuidar dele que já foi tão maltratado, tão judiado. Ira cuida-lo e ama-lo, assim cheio de buraquinhos. Ate esse dia chegar, vou tratar de cuidar, das outras partes que ficaram de lado. Nessa montanha russa que foi essa minha saga por um coração feliz.

Ainda bem, que sempre temos outro dia, outros momentos, e outras pessoas. Só não temos outro coração.

Fernanda Saraiva. 
Porto Alegre - RS - Brasil
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domingo, 21 de julho de 2013

CHORAR FAZ BEM: AS LÁGRIMAS LIBERTAM O CORPO E A ALMA

Muitos se sentem melhor depois de se desafogar com um pranto liberatório. Não hesite em chorar quando sentir necessidade. Reter as lágrimas pode levar a várias doenças.



Por: Equipe Oásis

Sim, o choro pode fazer muito bem. Pode até evitar doenças e salvar vidas. Segundo William Frey, bioquímico da Minnesota University (USA), o pranto serve para expelir substâncias tóxicas que surgem no organismo quando se acumulam tensões emocionais. Com efeito, diferente das lágrimas que são geradas de modo natural, pela presença de corpos estranhos na superfície do globo ocular ou por irritações e alergias, as lágrimas do pranto são ricas de corticotropina e prolactina (hormônios cujos níveis aumentam em estado de estresse) e de manganês (presente em altas concentrações no cérebro dos deprimidos). Estudos psicológicos informam, por outro lado, que 88% das pessoas se sentem melhor depois de ter se desafogado com um choro copioso e liberatório. Inclusive os homens o fazem, embora apenas 7 vezes ao ano, contra 47 vezes para as mulheres.


Clubes do choro
Os homens de negócios japoneses sabem muito bem que chorar descarrega o estresse, e por isso lançaram a moda, que já chegou na Europa, dos clubes de choro (crying clubs): locais onde a gente vai com a finalidade de chorar em companhia de pessoas completamente desconhecidas. Muitos desses lugares oferecem inclusive alguma ajuda aos que não têm as lágrimas fáceis: desde filmes comoventes até pires com cebola cortada e pimenta.

Os seres humanos choram quando estão diante de uma forte emoção. Alguns animais superiores também choram, mas não com a mesma frequência. Ou, melhor dizendo, não sabemos sempre com precisão se se tratam de lágrimas emotivas. O caso mais conhecido é o dos elefantes, comentado inclusive no famoso livro "Quando os elefantes choram", de Jeffrey Masson, no qual são analisados os sentimentos de muitos animais. Em particular, os elefantes produzem lágrimas quando entram em estado de estresse. Sempre segundo Masson, também lacrimejam em caso de fortes emoções o gorila, o chimpanzé, os cavalos e os ursos. Mas, apesar do velho ditado, os crocodilos não o fazem; eles soltam lágrimas apenas como relação a um intenso esforço.


Opinião diversa, no entanto, tem Michael Trimble, neurologista do National Hospital de Londres. No livro Why humans like to cry (Por que os humanos gostam de chorar) indaga a respeito da origem das "lágrimas emotivas". Segundo Trimble chorar é o traço distintivo que nos torna diversos dos demais mamíferos, os quais possuem outros para exprimir o próprio estado emotivo. Trimble conta que no zoo de Munster (Alemanha), em 2008, a gorila Gana perdeu um filhote de poucos meses. A mãe passou horas sacudindo o pequeno corpo do filhote, desesperada, mas sem derramar lágrimas. Os únicos a chorar eram os visitantes do zoo.


Importantes para os olhos
Muitos animais produzem lágrimas por meras questões fisiológicas. As lágrimas, com efeito, servem para manter úmidos os olhos. Elas mantêm o equilíbrio osmótico do bulbo ocular, removem as impurezas da córnea e contêm substâncias bactericidas que afastam o risco de infecções. No que diz respeito ao homem, a confirmação de que as lágrimas servem para aliviar o estresse vem do fato de que nesse líquido foram encontrados traços de uma endorfina que é produzida no cérebro para aliviar a dor. As lágrimas emotivas possuem uma química diversa daquelas que são naturalmente versadas para manter os olhos úmidos. E servem sobretudo para se comunicar – em nível inconsciente – com os outros.


Por que choramos de dor ou de felicidade?
Quando se experimenta uma forte emoção, o sistema límbico do cérebro estimula o sistema nervoso central, e este, por sua vez, aciona uma série de reações fisiológicas, entre quais os batimentos cardíacos. Além disso, ocorrem alterações também no ritmo da respiração e as glândulas lacrimais.. Colocadas acima do arco superior do olho, as glândulas lacrimais produzem lágrimas. Quando choramos, o líquido "jorra" nos ângulos dos olhos e escorre sobre a conjuntiva, a membrana que recobre a parte interna das pálpebras, para terminar na cavidade nasal. A cada nova batida dos cílios o olho se lubrifica. Desse modo evita-se a desidratação do bulbo e se facilita o afastamento da poeira. As lágrimas também têm um poder desinfetante, pois elas contêm glucose, cloreto de sódio, proteínas, ureia e uma enzima bactericida, a lisozima.


http://www.brasil247.com/

quarta-feira, 10 de julho de 2013

"A dor que dói mais..."


Do Blog da Fernanda

Hoje acordei ansiosa. Tava chateada, agitada e nervosa. Passei a mão no cigarro e fui ate a varanda. Olhei para o céu e uma lagrima escorreu pelos olhos. Não sabia para onde correr diante dessa situação. Já havia feito tudo que pude, para que essa dor passasse. Já havia orado, chorado, gritado e ate dançado na chuva. Mas de nada adiantou. Tentei me olhar no espelho e dizer: 
“- Eu sou superior a tudo isso.” 

Ninguém é superior quando se sente uma dor assim. Pelo contrario, se sente inferior. Nem mesmo a roupa de grife, o sapato mais caro ou a melhor maquiagem, conseguiram esconder meu sorriso de tristeza e meus olhos de decepção. Festas, amigos e muita bebida. Ate podem aliviar as dores, mas são apenas por horas. Quando se volta para casa, tudo continua la. Do mesmo jeito, sem mais e nem menos. Os problemas, não fogem, não viajam não se escondem. É a gente que acha que engana, fugindo, viajando ou se escondendo. Eles permanecem da mesma forma, do mesmo jeito. Ate você voltar. Não adianta abarrotar gavetas, com fotos, cartas ou qualquer coisa que te façam lembrar a dor. Não adianta, a dor esta dentro de você, seja na tua cabeça ou no teu coração.


A gente se ilude quando acha que fazer isso vai acabar com tudo. Pior quando a gente vai atrás de um ditado popular: “Um amor, com outro amor de cura”. Cura o que, me diz? Não será assim, que a dor vai passar. Não é assim. Você apenas ira esconder algo, que deve ser curtido, aprendido e sofrido. Você pode ate se apaixonar, se encantar, pode andar de mãos dadas, olhar no olho, mas continuara sempre aquela dorzinha do peito, aquele vazio que a só a saudade provoca. Mas é em casa sozinha, que você vai lembrar-se da dor. É quando você vai pegar algo na gaveta, na expectativa de puxar um papel importante, virá junto a carta amarelada, ou a foto com um sorriso seu, ao lado da dor.

Não me pergunte como você fará, para tirar a dor daí. Não me pergunte como fará para esquecer os sorrisos e olhares, as noites de amor ou as tarde de sol. Não sei te ensinar uma formula mágica pra isso. Acho que não existe, mas tem uma coisa, que me disseram: 
“- Acredita no TEMPO”

Ele, somente ele, vai curar o que hoje chamamos de "DOR", mas que antes era lindamente chamado de "AMOR".
Fernanda Saraiva


Fernanda Saraiva
Porto Alegre - RS Brasil
www.facebook.com/fernanda.saraiva.353


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Aprendendo a Sonhar


Vivo de fantasias
Porque a realidade é muito dura
Fantasias não nos faz mal
E leva nossa mente as alturas

Já a realidade é amarga
E carrega crueldade
Prefiro viver na fantasia
Do que praticar pura maldade

Hoje sofro de angustia
Sou impaciente demais
Sonhava sonhos futuros
Hoje não sonho mais
Pois tudo que eu acreditava na realidade, tirou a minha paz
Os meus sonhos ficaram impossíveis, já não são mais legais

Nem só de sonho, vivem as pessoas
Nem só de alegria e paz
Mas de uma coisa eu tenho certeza
De ilusões não vivo mais

Os sonhos se passaram
As ilusões foram-se embora
A esperança eu espero
Com a certeza em minha fé em Nossa Senhora.

Mas eu pergunto uma coisa
O que foi feito das grandes histórias
Sonhar não faz mal há ninguém!
Nem joga coisas boas fora.
Mas os humanos arrogantes
São capazes de destruir, qualquer parte de uma bela historia
Se sonhar faz tão bem
O ideal é que não se acorde.

Josiane Ramos


Josiane Ramos
Além Paraíba - MG - Brasil
www.facebook.com/josiane.mramos

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Agora apenas te observo.


"Meus pensamentos como um turbilhão 
atravessam meu coração
deixando-o atordoado,
clamando por momentos de paz"

Eu fico aqui no escuro a te observar
Em forma de energia, meu pensamento me transporta
Olho e não posso te tocar
Atravessa meu corpo, que corpo, sou apenas a saudade
Que não te deixa sozinha, sou o teu amor do passado

"Penso em ti e te desejo perto de mim...,
mesmo sabendo que és como amargo veneno
que  impregna minha alma
com o cheiro da morte.
E sofrida sigo em meio a devaneios"

Eu, apenas um observador sou
Não posso mais interferir
Te tocar, te sentir como antes
Como me arrependo agora.

"Quando penso em ti, 
mergulho em um mundo obscuro 
de desejo e dor...
Dilacerou meu coração
tormento, dor e prazer...,
amor doentio."

Carmem de Vasconcelos



Carmem de Vasconcelos
Duas Barras - RJ - Brasil
www.facebook.com/carmem.devasconcellos

"Deixa a saudade entrar."

Fernanda Saraiva
www.facebook.com/fernanda.saraiva.353

Saudade de algo que já foi, do que se viveu e do que não poderá mais ser vivido. Saudade do abraço, do beijo, do bom dia. Saudade da briga e saudade ainda mais das pazes. Saudades do colo, saudade do cheiro, do desejo. Saudade de sentir saudades de ti. Saudades da risada, saudade do choro contido, saudade da liberdade de falar, saudade do eu te amo. Saudade da musica que tocava no radio, saudade do teu olhar. Saudade do teu sorriso ao encontro do meu. Saudade, quanta saudade eu podia escrever aqui. Mas posso resumir em apenas uma palavra, "VOCÊ".


"- Saudade mesmo, é a saudade que sinto de você".

Essa será uma saudade eterna. Guardarei aqui, no meu humilde e cansado coração toda essa saudade quem sabe um dia desses te encontro na rua, te dou uma abraço e mato essa saudade, que me sufoca e que eu sei que te sufoca também. Saudades vão e vem, amores também. Mas amor igual ao teu, saudades eu jamais deixarei de ter.

"- Saudades, saudades. É o que sobra de um amor, saudades".

Deixa eu sentir essa saudade que me faz bem, me faz viva. Não faz chorar não, ela faz nascer em mim tudo que de bom eu vivi ao teu lado, então deixa. Deixa essa saudade entrar, porque assim que eu te ver, eu logo matarei a saudade, para mais tarde na sua partida, sentir de novo essa saudade toda, porque saudade é o verdadeiro amor da mente que nunca morre, ela sobrevive ao tempo, a dor, a separação e ate mesmo ao um novo amor.

Porque saudade de amor essa sim será eterna. Então deixa a saudade entrar, que logo ela vai embora. Ela só aparece mesmo para te fazer lembrar que um dia o amor já passou por aqui. Então deixa, deixa sim, ela entrar.



Fernanda Saraiva
Porto Alegre - RS - Brasil
www.facebook.com/fernanda.saraiva.353