quinta-feira, 27 de junho de 2013

Se pudesse gritar teu nome, me ouviria.


Não devia, com problemas te incomodar
Os meus, afetar os seus não devem
Cada um de nós, vidas paralelas temos
Na distância de nossas posses, vivemos
Nossos jardins repletos de rosas, ainda temos
Que cuidamos e relembramos quando foram postas
Plantadas com carinho e amor, semeadas

As vermelhas predominam, são a marca de nossa paixão
Quando as toco, sinto você com as mãos
Jovial ainda, num corpo ardente uma luxúria residente
Que me deixa acelerado, coração ainda jovem e desejado
Tenho a certeza que me ama como antes
Nunca esqueça disso, ele bate por ti, somos amantes

Amaremos pela vida que nos resta
Empresta teus lábios e me faz feliz
Quero novamente te sentir comigo diariamente
Poder te ver, te mandar meus desejos e beijos
Realizar nossas intimas formas de amar
Coisa que só nós sabemos realizar

Quem sabe um dia ainda 
Vamos nos encontrar no fim de nossa estrada
Que construímos a duras penas pelo que já sofremos
Cada folha caída, um poema lembrado
Cada gota de orvalho, uma lágrima pela ausência
Cada luar uma promessa enviada
Todas recebidas e anotadas em nossos corações

Como posso expressar em palavras
Levar até você os desejos aqui contidos
Eu, um pobre poeta que uma única riqueza tem
Um sentimento puro que me sustenta
Sua bondade, seu carinho, seu amor contido
Ah! Se pudesse gritar teu nome! Daí me ouviria, meu amor.

Gerson Araujo Almeida

Um comentário:

  1. Que belo poema,poeta Gerson!
    Tens ainda um coração que grita por um amor que contigo tens,contido em teu peito.
    Feliz,tua amada será,por todo o sempre.
    Achei lindo! como todos os poemas que escreves.
    Parabéns!

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